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A suspensão do Carnaval e o seu impacto para o turismo no Ceará.

 

Devido à pandemia do Corona vírus, as determinações das autoridades locais afetaram muitas pessoas. No post a seguir, veremos como a suspensão do carnaval causou impactos no turismo do Ceará

A Prefeitura de Fortaleza publicou, no dia 15 de janeiro de 2021, uma portaria que causa a suspensão das atividades de ambulantes nos calçadões e praias da Avenida Beira Mar nos fins de semana do período pré-carnaval. Sendo que a suspensão funciona a partir do dia 16 de janeiro até 7 de fevereiro. Contudo, no período de carnaval, a proibição vale para todos os dias, de 13 a 16 de fevereiro. O trecho está compreendido entre as avenidas Almirante Tamandaré e Rui Barbosa.

Também estão suspensas as autorizações de utilização de espaço público solicitadas por bares e restaurantes nos períodos especificados na portaria. No dia 16 de janeiro, a prefeitura bloqueou a faixa de areia da ‘Praia dos Crush’ e a praça conhecida como ‘Largo da Mocinha’, em frente a bares.  Dois locais da Praia de Iracema bastante frequentados por fortalezenses e visitantes, principalmente aos sábados e domingos.

A portaria citada acima, corresponde com o Decreto do Governo do Estado nº 33.899/2021, que suspendeu, em todo o Ceará, festas ou eventos comemorativos de Carnaval, em ambientes abertos ou fechados, promovidos por iniciativa pública ou particular, sendo também cancelado o feriado opcional na segunda e terça-feira de carnaval.

1. Entendendo a situação da suspensão do carnaval no Ceará

As festas do período carnavalesco têm sido importantes atrativos para turistas em estados como Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. No entanto, apesar de sua proibição no Ceará, foi percebido que o mesmo impacto sofrido por esses estados não é sentido no Ceará. Os turistas que visitam o estado, em sua maioria não vão por causa das festas, mas por suas belezas naturais. As festividades, por sua vez, funcionam apenas como complemento.

Tendo em vista a preocupação com os impactos com a pandemia, O Ministério do Turismo realizou uma pesquisa com agências e organizações de viagens. Essa pesquisa identificou que Fortaleza é o 3º destino mais procurado para a temporada de verão.

Para entender como a crise do corona vírus afetou o setor de transporte, clique aqui e veja uma matéria do nosso blog relacionada a isso.

O levantamento também mostra que 46,4% dos viajantes em potencial procuraram informações sobre destinos de sol e praia. Enquanto isso, 13,8% buscam por destinos culturais e de patrimônio histórico. Já 9,9% dos clientes procuram por opções de turismo de natureza e ecoturismo.

Com base no que foi apresentado, uma reportagem do dia 25 de janeiro de 2021 realizado pelo Diário do Nordeste, que trata sobre o aumento da procura por turistas de cidades do Nordeste, afirma que os turistas que visitam o Ceará buscam destinos que permitam descanso e atividades ao ar livre. Mesmo sem festas,  Fortaleza é o destino mais buscado para o Carnaval pelo segundo ano seguido.

Portanto, conseguimos entender que as determinações não só reduziram a demanda, mas a suspensão do carnaval causou impactos no turismo no Ceará de forma a mudar a maneira como os consumidores enxergam valor.

2. Investimentos e impactos no setor do turismo

Devido ao período de pandemia, houve uma redução de turistas estrangeiros. No entanto, aumentou o número de turistas de outros estados de modo que a rede hoteleira já tem taxa de ocupação de mais de 70% para o período. Devido ao crescimento do número de turistas do Ceará de 3,6% em novembro de 2020,  o estado vai receber R$ 500 mil de apoio financeiro do Ministério do Turismo para criar e produzir ações promocionais de destinos turísticos.

Esse recurso vai se destinar à Secretaria do Turismo do Estado do Ceará (Setur), que fica responsável pela produção de campanhas com foco no turismo interno e de proximidade (curta distância).

O projeto foi idealizado pelo Ministério do Turismo com o objetivo de recuperar e promover o turismo interno dos estados que foram impactados pela pandemia. O investimento total foi de de R$ 8,3 milhões. O convênio foi assinado com 15 estados e o Distrito Federal.

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